
A experiência do colaborador é uma das principais alavancas de performance organizacional.
Ela começa antes da contratação e se estende até o momento em que a pessoa deixa a empresa, passando por um ciclo contínuo de integração, desenvolvimento e transição.
Embora o processo não tenha mudado, há 'novos' padrões sociais que impactam diretamente as organizações e levam as cerimônias a outros níveis de importância.
Onboarding, crossboarding e offboarding, que em alguns casos ainda são tratados de forma isolada, no novo modelo skill-based geram um fluxo interconectado de aprendizagem.
Um ciclo que garante consistência, cultura viva e inteligência de dados em todas as fases da jornada.
O onboarding é o processo de boas-vindas e integração de novos colaboradores à cultura, aos processos e às metas do negócio.
O ‘embarque’ serve para transmitir informações, construir no processo de contratação engajamento e acelerar ramp-up (adequação ao cargo/função)
Um onboarding bem estruturado faz com que o colaborador compreenda rapidamente:
O crossboarding é o processo de movimentação interna entre áreas, cargos ou funções, que permite ao colaborador desenvolver novas competências e acelerar trajetórias de carreira dentro da própria empresa.
Ele é a base de uma cultura skill-based, onde as pessoas são incentivadas a expandir suas capacidades conforme as demandas estratégicas da organização evoluem.
Um bom programa de crossboarding:
O offboarding é o processo de encerramento estruturado da jornada de um colaborador, garantindo que a saída seja conduzida de forma ética, respeitosa e estratégica.
O offboarding é uma oportunidade para aprender, documentar e fortalecer a cultura organizacional.
Um offboarding eficaz:
Onboarding, crossboarding e offboarding formam um ciclo contínuo de aprendizagem e gestão de talentos.
Quando esses processos estão integrados, a organização passa a operar de forma sistêmica, com base em dados e em experiências consistentes.
Conexão estratégica:
As metodologias sustentam uma employee experience de alto desempenho, que conecta o indivíduo à estratégia do negócio do primeiro até o último dia da jornada com a empresa.
Segundo Elisa Cabreli, Product Owner da Afferolab, a LMS+LXP Afferolab Learning Hub permite a criação de trilhas específicas para cada etapa.
Para o onboarding, o conselho da profissional é definir na configuração da ferramenta uma trilha para todos os novos colaboradores.
O mesmo caso se aplica para o crossboarding: ela indica que sejam criadas trilhas específicas. Elisa lembra ser essencial fazer o mapeamento dos públicos-alvo que terão ou não acesso a determinadas trilhas.
Por exemplo, é possível criar trilhas de Agentes de IA (Inteligência Artificial) para atendimento ao cliente para pessoas elegíveis ao cargo de gestor de suporte.
Para a trilha de desligamento, Elisa explica ser necessário cuidado. Antes de matricular a pessoa nessa trilha, é preciso certificar-se de que ela está ciente do desligamento e da importância dessa etapa.

Usar a Learning Hub em toda a jornada do colaborador com a empresa inclui trilhas, comunicações e análises em uma experiência única de aprendizagem e desenvolvimento, além de dar ao RH informações e dados para entender gaps e ajustar as etapas.
Com a LMS+LXP Learning Hub, é possível:
Além disso, o design da plataforma favorece autonomia, engajamento e aprendizagem contínua, transformando o colaborador em protagonista da própria jornada.
Raquel Moraes, head de design da Afferolab, destaca que os processos de onboarding, crossboarding e offboarding não podem ser vistos como rituais isolados, mas como partes de um mesmo ciclo de experiência do colaborador.
Cada etapa oferece dados valiosos sobre a capacidade da empresa para gerar integração, autonomia e conexão com a cultura, além de indicar onde estão os gargalos de retenção ou de desenvolvimento interno.
Alguns KPIs que podem ser avaliados nas etapas são:
A falta de documentação contínua é um dos erros mais recorrentes nas empresas e um dos que mais impacta a experiência do colaborador.
Quando o conhecimento está concentrado nas pessoas, e não em processos, cada saída ou movimentação interna gera um vácuo de informação.
Raquel defende ser ideal que o registro seja parte da rotina: quanto menos o conhecimento depender de indivíduos, mais sustentável e fluida se torna a jornada de aprendizagem organizacional.
Além deste, outros erros evitáveis são:
Falta de preparo logístico no onboarding
Novas pessoas iniciando sem e-mail, equipamentos ou acesso a sistemas vitais para o trabalho. Isso compromete a experiência inicial e gera improdutividade.
Ausência de estrutura e documentação
Processos e informações-chave não estão formalizados, obrigando novos colaboradores a aprenderem “na marra”. A falha também compromete o crossboarding e o offboarding.
Onboarding centrado em tarefas, não em pessoas
Treinamentos técnicos antes da integração cultural e relacional. O resultado é uma adaptação fria e superficial.
Crossboarding sem plano de transição
Mudanças internas tratadas apenas como “remanejamento”. Falta acompanhamento sobre o que muda tecnicamente, culturalmente e em termos de expectativas.
Desligamentos sem empatia ou registro
Empresas que não fazem entrevistas de saída perdem dados valiosos para ajustar o onboarding e a retenção.
Falta de retorno ao processo
Dados do offboarding não retroalimentam o onboarding, o aprendizado sobre causas de saída não é traduzido em melhorias.
Desatenção à jornada do último dia
O colaborador que está de saída permanece parte da experiência organizacional até o fim. Ignorar isso pode transformar um ex-colaborador em detrator da marca.
Onboarding, crossboarding e offboarding são pontos de conexão e experiência dos colaboradores, que integrados, constroem uma jornada de aprendizagem contínua, sustentável e centrada nas pessoas.
Ao tratá-los como partes de um mesmo ciclo, cada momento da experiência do colaborador se torna uma oportunidade de engajamento, desenvolvimento e inteligência organizacional.
Quando suportadas por plataformas como a LMS+LXP Learning Hub, essas etapas ganham o status de fluxos estratégico de aprendizagem, que são alimentados por dados e práticas que fortalecem cultura, autonomia e performance.

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