A ascensão da Inteligência Artificial (IA) está mudando profundamente a forma como aprendemos, e o campo de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é um dos que mais sentem esse impacto.
De um lado, mudanças intensas no comportamento das pessoas. Do outro, tecnologias como a IA, que desafiam os formatos tradicionais e ampliam o potencial de personalização, escala e inteligência dos programas de aprendizagem.
É nesse novo e dinâmico cenário que Frida Monsén, especialista em aprendizagem e gerente de T&D na Vattenfall, traz em uma aula magna, exclusiva no The Learning Curve Festival, uma jornada inspiradora sobre os desafios do aprendizado corporativo e o impacto acelerado da inteligência artificial (IA).
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Frida Mónsen reforça o coro de Katja Schipperheijn e de outras vozes que ecoaram no Learning Curve Festival ao afirmar, com clareza: “Aprender não é mais uma atividade secundária. De onde eu venho, é uma prioridade crítica.”
Para ela, vivemos um momento de altíssimo dinamismo, em que o que é relevante hoje pode se tornar obsoleto amanhã.
Esse processo acentua a necessidade de o aprendizado estar integrado a cada processo corporativo, não como um apêndice, mas como parte estrutural da estratégia de negócios.
Ao falar sobre Inteligência Artificial (IA), Frida é categórica ao trazer como gatilho a velocidade exponencial da IA como elemento que converte todas as empresas digitais e com isso, algumas competências simplesmente deixam de fazer sentido.
Vemos que, mesmo que os empregos não desapareçam, as habilidades necessárias para algumas funções vão mudar. Basta observar que, das tarefas que fazemos hoje, cerca de 30% delas serão automatizadas. O lado bom disso é que o número de empregos que podem ser criados vai superar os que estão desaparecendo.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, 73% dos líderes empresariais acreditam que a IA generativa transformará seus modelos de negócio. No entanto há um paradoxo, 63% reconhecem que a principal barreira está na falta de competências da força de trabalho. Ou seja: a urgência não é a tecnologia, mas na capacidade de aprender.
Para Frida, o desafio começa na base educacional, mas se amplia no ambiente de trabalho. É preciso acelerar o desenvolvimento de habilidades, técnicas e humanas que estejam à altura do novo cenário.
Um dos principais insights da especialista está na ascensão dos IA Agents, agentes autônomos que já atuam como ‘colegas de equipe’. Presentes em áreas como RH, educação e design de aprendizagem, esses agentes colaboram com pessoas em tarefas complexas e especializadas, ampliando capacidades humanas em vez de substituí-las.
Mas isso exige uma mudança de mentalidade. Frida é enfática:
Precisamos parar de pensar na IA como substituta e começar a vê-la como parceira. Isso não elimina a necessidade de habilidades humanas, ao contrário, as amplia.
Para ela, não há segredo, a colaboração entre áreas é a chave para construir cenários mais colaborativos e eficazes ao aprendizado contínuo. Como exemplo ilustrativo ela traz um programa híbrido, escalável e colaborativo criado na Vattenfall, que contou com a parceria de várias áreas e educou mais de 2 mil colaboradores sobre IA em poucos meses.
Frida foi categórica ao reforçar as competências humanas como estrelas do aprendizado e da construção de organizações de sucesso. ‘Quanto mais IA, mais precisamos ser humanos’, afirma ela.
E nesse cenário de automação para tudo e para todos, as competências que ganham relevância, segundo ela, são:
A partir disso, Frida traz uma série de conselhos importantes para a reinvenção da jornada de T&D, tendo a IA como aliada na construção de trilhas, conteúdos e outros recursos.
Sim, estamos vivendo uma nova virada histórica na forma de trabalhar e aprender. O T&D passa de apoio operacional para ator estratégico de negócios. E, para colocar essa atuação em prática, é preciso mudar conteúdo e a cultura de aprender.
A fala de Frida Monsén, reforçada por outros especialistas no Learning Curve Festival, evidencia que para inovar em T&D, ferramentas mágicas são apenas ilusões. A verdadeira mudança está em cultivar visão, empatia e coragem para moldar a aprendizagem em um motor estratégico. Como aponta Frida: “A única estratégia sustentável é a reinvenção.”
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