Inovação e adaptação a novos cenários; retenção de talentos, sustentabilidade; gestão de custos; transformação digital; concorrência, gestão de pessoas, capacitação de líderes, geração de valor, dentre outros desafios batem continências nas fileiras de desafios a serem superados pelas organizações.
Em 2025, segundo Gustavo Brito, CLO da Afferolab, o principal desafio das organizações é se manter relevante e competitiva pelo máximo tempo possível.
Brito destaca que esse é o desafio de qualquer empresa em qualquer setor. Contudo para alcançar o nirvana, ele comenta ser necessário entender os “desafios menores”.
Para o sociólogo, os dois desafios mais quentes são:
Importante ressaltar que para cada organização esses pequenos desafios podem ser mais ou menos problemáticos, e, é evidente, trazer consigo outros problemas a serem resolvidos.
De acordo com o Global CEO Survey da PWC de 2024, ainda fazem parte da lista de desafios para as organizações, a exposição a ameaças como:
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O Global CEO Survey da PWC aponta que 30% dos líderes entrevistados, no Brasil, consideram o apagão de mão de obra o principal desafio e risco aos negócios. Em um cenário global a preocupação atinge 23% dos CEOs.
De acordo com o estudo, é a primeira vez que o tema aparece citado na pesquisa do instituto, o dado vai ao encontro das previsões do Fórum Econômico Mundial que apontou, em 2023, a necessidade de requalificar 50% da força de trabalho global.
Para Brito, a solução para o problema, passa pela educação. Ele defende o desenvolvimento e a aprendizagem contínua como propulsores indispensáveis para todas as empresas.
“Relevância competitiva é consequência de alto desempenho saudável. Não há como atingir isso sem ter pessoas atualizadas e em constante aprendizado”, completa Brito.
Algumas formas de criar uma cultura, em que a aprendizagem contínua se torne um vetor de resoluções de problemas – como a escassez de mão de obra qualificada e, por consequência, da baixa retenção de talentos passam pela implantação ativa de estratégias de educação que envolvam profissionais de T&D, líderes e equipes, ações como:
Reter talentos talvez seja um dos desafios mais persistentes enfrentados pelas empresas e, como qualquer outra frente estratégica, exige políticas claras, objetivas e bem alinhadas aos objetivos organizacionais.
Gustavo Brito, CLO da Afferolab, reforça que movimentos recentes como o quiet quitting e, mais recentemente, o loud quitting escancaram uma tensão crescente na relação entre profissionais e empresas.
Essa nova dinâmica, segundo ele, torna a retenção ainda mais desafiadora e coloca o aumento do turnover de talentos como uma preocupação permanente para as lideranças.
Nesse cenário, Brito aponta que a cultura organizacional — especialmente a cultura de aprendizagem — deve ser vista como uma das principais alavancas para reter talentos.
Organizações que promovem ambientes de desenvolvimento contínuo, escuta ativa e evolução profissional são, naturalmente, mais atraentes e capazes de manter os bons profissionais por mais tempo.
Entre as estratégias aplicadas para a retenção de talentos, empresas globais como a Spotfy, por exemplo, usam a mobilidade internacional para atrair e reter talentos. No cenário nacional, investir em ações como mentoria, design de carreira são gatilhos efetivos para reter talentos e evitar “boicotes” como o quiet quitting ou o loud quitting.
Algumas práticas ganham destaque como caminhos efetivos para alinhar o desenvolvimento de talentos aos objetivos da organização:
Como dizem alguns, um ano passa em um estalar de dedos e se para 2025 temos como principais desafios o apagão de mão de obra e a retenção de talentos, para os anos vindouros novos desafios entram em cena.
Para Brito, que considera a possibilidade de antecipar o futuro uma arte animadora e, também, provocadora de ansiedade a integração eficiente da IA (Inteligência Artificial) em sua força de trabalho como o desafio a ser superado.
Ainda que seja trivial imaginar a IA operando tarefas básicas e operacionais, o seu real valor será evidente quando estiver conjugado com a sensibilidade e a sabedoria contextual humana. Acredito demais que a IA é, como qualquer outro objeto técnico antes dele, uma ferramenta cuja potência depende fundamentalmente da nossa sabedoria de uso. Por isso digo, o desafio futuro será ter essa sabedoria para usar a IA como atributo, não como mão de obra basal.
E como estamos prevendo o futuro, vamos, também, em busca da solução. Brito comenta que para superar o desafio futuro da sabedoria sensível e contextual humana, empresas e pessoas precisarão investir em repertório.
Investir na expansão de conhecimento profundo, diverso e crítico. Sabedoria é como uma arte que depende de quantidade, qualidade e profundidade de repertório. Empresas e pessoas precisarão sair da superficialidade e mergulhar nas profundezas para expandir suas caixinhas de conhecimento e repertório intelectual, emocional, cultural, técnico-tecnológico e comercial se quiserem, de fato, sobreviver à singularidade de um futuro que grita por humanidade estendida.
Inspirados por uma visão mais humana e visceral do futuro — e ancorados pelos dados do estudo da PwC — observamos um cenário de otimismo crescente entre os líderes empresariais.
Segundo a edição de 2025 da Global CEO Survey, 68% dos CEOs brasileiros acreditam em um ambiente favorável ao crescimento em 2025. Trata-se de um salto expressivo em relação aos 36% registrados em 2024 e aos 17% em 2023, refletindo uma mudança clara de percepção.
A tendência também se confirma em nível global: 58% dos CEOs ao redor do mundo compartilham dessa visão positiva para 2025, frente aos 38% do ano anterior.
Esse otimismo ganha ainda mais força quando observamos que 53% dos líderes brasileiros planejam ampliar seus quadros de colaboradores no próximo ano.
Além disso, 73% demonstram confiança no crescimento da economia doméstica, o que reforça a expectativa de um ciclo mais favorável à expansão e ao investimento em capital humano.
Mudar é inevitável e a partir de contextos dinâmicos, onde os desafios parecem se multiplicar em cladogênese, o que se destaca como é a necessidade de empresas se tornarem organismos vivos, capazes de aprender, se adaptar e evoluir continuamente.
Como destaca Gustavo Brito, CLO da Afferolab, a relevância competitiva é o verdadeiro norte das organizações, e ela só será alcançada por meio de um compromisso genuíno com o desenvolvimento humano.
Ao mesmo tempo, o otimismo captado pela Global CEO Survey de 2025 nos convida a olhar para frente com confiança. A crença no crescimento, na expansão de equipes e no fortalecimento da economia indica que há espaço — e desejo — para construir um futuro mais sustentável, inovador e humano.
O caminho não será simples. Mas, com sabedoria contextual, profundidade de repertório e uma cultura que coloca as pessoas no centro, será possível sobreviver e prosperar aos novos tempos.
Afinal, o futuro - adaptando de um trecho escrito por Mia Couto, em seu livro A cegueira do rio - “é um chão muito antigo, mas os caminhos são sempre recém-nascidos.”
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Para superar os desafios de hoje e do futuro, as empresas devem ter repertório, sensibilidade humana e estratégia.
Como a metodologia LEAD foi aplicada no desenvolvimento da Academia de Liderança do Sírio-Libanês.
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